sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Pai Tarcísio canta com as crianças na apresentação do projeto Música: meu mundo de leitura

Aconteceu nesta sexta-feira (29/11) o seminário “Relatos de Experiências” do curso Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa dos municípios de Alcinópolis e Figueirão/MS. Enquanto Professora alfabetizadora e cursista (1º ano A, Escola Municipal Alcino Carneiro, Alcinópolis/MS), junto com a prof.ª Miriam Judith escolhemos apresentar o projeto do qual desenvolvo nesta Unidade Escolar desde 2007. “Música: meu mundo de leitura”, as letras das músicas servem de textos nas leituras das crianças possibilitando-as fazer analogia entre a música e a linguagem verbal (melodia), codificando e decodificando essa linguagem. No entanto, cabe a nós educadores buscar compreensão sobre esse olhar e saber usar essa ascendência capaz de reunir forças que atuam em atividades prazerosas.
De forma sucinta devido ao tempo que cada cursista tinha para expor seus trabalhos, procuramos mostrar como é possível incitar a criança em atividades atraentes como jogos e brincadeiras envolvendo a música. O encerramento da apresentação era as crianças cantando com o pai Tarcísio uma música por nome “Canção da criança”, retirada de um livrinho de catecismo. Mais uma vez o nosso sincero agradecimento ao Tarcísio que não mediu esforços para vir à escola quantas vezes foi necessário e ensaiou com as crianças.
CANÇÃO DA CRIANÇA

Eu vi a estrela paquerando o cometa.
Eu vi uma nuvem passeando lá no céu.
Vi um menino se banhar na cachoeira.
Eu vi a vida, eu vi a vida.

Eu vi a rosa perguntar pra margarida,
Se a vida é boa e vale a pena ser vivida.
Você sabe o que ela respondeu?
Olhe pro céu, é tudo seu.

Vi um coqueiro balançando com a brisa,
Ia dançando de maneira diferente
Nem parecia que era planta, era gente
Igual a mim e a você!

Lá vem a zebra balançando seu rabinho,
Vem a girafa, o macaco, o porquinho.
Lá vem o gato, o cachorro, o passarinho!
Lá vem a vida no seu caminho.

Lá vem o peixe na imensidão do mar,
É vagabundo nunca pensa em trabalhar.
Pra que correr se existe um luar
Pra se banhar, pra se banhar.

Lá vem a onda pra fazer chuá-chuá.
Bater na pedra e depois voltar pro mar.
Fazer barulho e depois ir descansar.
Chuá-chuá, chuá-chuá.

Lá vem o rio fazendo sua festa
Vai deslizando ziguezague na floresta.
E quando chega a bicharada e toda gente,
Fica contente, fica contente.

E assim a vida é melhor a cada dia,
Nos dá presente, dá amor, dá alegria.
E você sabe por que ela é boa assim,
Pois tem um Pai, que pensa em mim!!!










quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Água, uma joia preciosa: construindo cenário

Num diálogo com as crianças na terça-feira (26/11), abordei sobre o cenário que iríamos montar para produzirmos um filme do qual serviria de conscientização na preservação da água. Quando comentei que estaríamos fazendo isso nas aulas de educação física a maioria não concordou. Questionei sobre o tempo até o término do ano letivo e também a quantidade de atividades que temos para desenvolver, mas deixaria em aberto para escolha e a partir daí estaria negociando com quem entrava na sala no dia 27/11 (quarta-feira) - Prof.º José (Ed. Física) e Romilda (Literatura Infantil). Elas não tinham ideia de como seria a construção do cenário, também não contei onde construiria por não ter certeza das condições climáticas, apenas disse que poderia ser no pátio da escola ou mesmo na própria sala se estivesse chovendo. Nove crianças optaram por fazer o cenário e o restante preferiu a aula de Educação Física.
Durante a noite fiz o painel simbolizando a água (colagem de casca de ovo colorida com anilina comestível). Amanheceu ensolarado, o quintal da minha casa seria o lugar ideal com muita sombra e não precisaria carregar nada para escola do que iríamos ocupar, pois aqui sempre conto com a ajuda do Sr. Elisberto, parceiro nas atividades extraclasse. Ele construiu uma parte do cenário deixando o restante para as crianças terminarem e fazer os registros fotográficos em quatro horários, que não foram suficientes. É um trabalho minucioso, cansativo, onde cada imagem é feita a partir de pequenos movimentos de objetos, no nosso caso alguns animais da trilha e o trenzinho.
Quando terminaram o cenário esparramei vários animais na calçada e cada criança escolhia aqueles que seriam de responsabilidade delas movimentar entre um registro e outro. Distribuíram os bichos no cenário e escolhemos o melhor ponto para fixarmos a máquina fotográfica, a única que não pode ter nenhum movimento. Para se produzir um segundo de filme são necessários 24 registros fotográficos e nós fizemos sessenta. Nos últimos horários contamos com a colaboração do pai Tarcísio que tinha vindo ensaiar uma música com as crianças no último horário. Obrigada por nos ajudar!
A atividade está sendo desenvolvida com várias finalidades e uma delas é a própria produção da criança que tem sua participação ativa desde a construção do cenário e registos, na elaboração das frases que serão inseridas no filme com intuito de chamar atenção para a preservação da água. Também mostrar à criança e através delas às famílias, uma melhor utilização do computador. Com o programa “Live Movie Maker” elas podem produzir historinhas, dar movimentos aos desenhos, brinquedos, fotografias, etc.

Nesta segunda-feira (02/12), as crianças ouviram e assistiram através do Datashow os principais comandos do programa, como inserir foto/vídeo, textos, animações e produziram oralmente as frases do filme. Salvamos o projeto e ficou faltando encontrar uma música para inserir amanhã ou talvez se surgir algum ajuste... Quando dermos tudo por finalizado salvaremos o filme.




















O Filme:


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Gincana no jogo da trilha

Desde que os tabuleiros da trilha foram construídos com finalidade de desenvolver jogos, diferentes atividades foram agregadas a eles. Nesta segunda-feira (25/11) no intuito de unificar seis tarefas em um único jogo numa espécie de gincana, tivemos que recorrer a mais colegas de trabalho para desenvolvê-la. Eram três grupos para serem coordenados e o convite foi estendido à inspetora Carla e ao diretor escolar João que enviou em seu lugar a secretária Eucione. Valeu e obrigada! A colaboração de vocês foi de suma importância no desenvolvimento e conclusão dos trabalhos.
A gincana na trilha foi uma excelente experiência, a princípio surgiram dúvidas, pois parecia difícil e poderia gerar incompreensão entre os jogadores, mas partindo do princípio de que em todo início de jogo algumas crianças captam nas primeiras explicações, outras no desenvolver da atividade vão tomando consciência das regras e seus ajustes pode-se afirmar que o resultado foi satisfatório. Nos jogos e brincadeiras, torna-se difícil para nós educadores inventar, reinventar e por em prática o planejamento. Para a criança tudo é festa, pura diversão e através desse divertimento que elas desenvolvem o potencial em diferentes habilidades como leitura, escrita e raciocínio lógico.
A divisão das equipes foi planejada de forma que cada grupo tivesse componentes em diferentes níveis de aprendizagem. Na primeira prova uns ajudavam os outros e as falhas só eram registradas após o término se houvesse erro na sequência. Cada agrupamento tinha um membro responsável para registrar os resultados no gabarito com as colocações 1º, 2º e 3º lugares e das possíveis falhas. Se não houvesse nenhum erro, de imediato valeria o tempo de conclusão de cada grupo. Nas demais provas eram anotadas apenas as falhas, o importante era concluir cada etapa para depois na sala de aula visualizar os gabaritos e com eles trabalhar adição e subtração. Vencia o grupo com menos falha. Era uma forma de oportunizar as equipes que obtiveram empates terem a mesma pontuação (3, 2, 1). As seis atividades foram aplicadas sequenciadas ou alternadas dependendo da posição que caia o dado.
Regras:
GINCANA NO JOGO DA TRILHA - SEIS EM UM / FOLHA GABARITO
Cada grupo estará de posse de uma folha composta de espaços para registros de todas as etapas do jogo conforme suas respectivas características. Será escolhida uma criança de cada grupo para fazer as anotações no gabarito.
Prova 1 - Sequência numérica - cada grupo de crianças receberá 47 tampinhas numa das cores: branca, amarela ou vermelha, numeradas de 100 a 146 com a tarefa de distribuí-las nas lacunas da trilha em sequência correta. A primeira tampinha do número inicial (100) terá como ponto de partida a lacuna da palavra saída. Após o término, o coordenador do grupo fará correção e em seguida distribuirá outras tampas de borco para baixo (cores diferentes), onde cada cor determinará uma nova prova.
Prova 2Qual é o número? A criança jogará o dado e a quantidade correspondente à parte superior é o número de casas que ela percorrerá a trilha, fará a leitura do número da tampinha “Sequência numérica”. Caso ao lado dela tiver outra tampa de borco para baixo, desvirará, pois a mesma indicará uma nova prova a cumprir e se não tiver, passará a vez para o próximo jogador;
Tampas de borco para baixo
Prova 3Soletrando animais da trilha. Tampas cor amarela com números de 1 a 15 indicando qual é a ficha. A criança se desloca à mesa, desvira a ficha indicada pela tampinha, visualiza o desenho e soletra o nome do animal, terá três chances de acerto. Caso não consiga poderá indicar um colega para auxiliar e será considerada falha;
Prova 4Trava-línguas – 15 Tampas cor roxa com números: 2,  4, 7, 10, 13, 16,19, 22, 25, 27, 31, 34, 50, 58 e 63 referentes às fichas da história “A casa das dez Furunfunfelhas”  (fragmentada para leitura da história na trilha). No mesmo processo da prova 3, a criança deverá desvirar a tampa e encontrar o trava-língua indicado para fazer a leitura. Caso não consiga poderá indicar um colega para auxiliar ou ler e será considerada falha;
Prova 5Qual é a música? 15 Tampas cor azul com números: 27, 28, 35, 36, 38, 69, 86, 121, 124, 147, 148, 150, 158, 164 e 168 indicando músicas no livro. A criança deverá achar com o número a música indicada e todo o grupo deverá cantar junto ela a primeira estrofe. Se não encontrar o número, outro membro da equipe ajudará com intuito de finalizar a prova e será considerada falha;
Prova 6Ditado. Três tampas de cor cinza posicionada uma em cada tabuleiro, na última lacuna da trilha (palavra chegada). Todas as equipes obrigatoriamente passarão pela prova, pois indica o fim da gincana. A criança que jogar o dado por último e conseguir chegar na lacuna acima citada, participará do ditado no alfabeto móvel composto de três palavras, sendo: animal, fruta e verdura (ou outros). Será anotada a quantidade de falhas por palavras.
No dia seguinte na sala de aula, xerocopiamos os gabaritos dos três grupos de forma que todos seus componentes também tivessem em mãos a cópia para correção. Visualizamos três gabaritos em branco através do Datashow, designado um para cada equipe. Começamos a corrigir a prova nº 1, onde cada agrupamento ditava para anotação no computador, a posição em que terminaram e a quantidade de falhas se houvesse. Desta forma todos observavam, analisavam e opinavam sobre a colocação de cada equipe e a quantidade de pontos que marcavam. Quando finalizamos as seis provas fizeram a soma dos pontos e obtiveram colocação final com diferença mínima entre elas (13, 14 e 15 pontos). Confiram os gabaritos.
Atenção famílias! No dia da gincana faltaram três crianças de uma mesma equipe sendo necessário remanejamento de um grupo para outro, conforme poderão observar nos gabaritos colados nos cadernos dos vossos (as) filhos (as).


























Atenção crianças! Vai ter gincana na trilha novamente, talvez esta semana.